Vit da Conquista Piripiri / Indigena Originário e seus Guardiões do bioma da Floresta Preservando o Florestamento.

Foto : IH
Sua Comunidade com seu movimento Indigena Kaboym do povos Originários de Vitoria da Conquista, já atuar no parque ecológico Piripiri, Com sua Localidade Rua G s/n  B. Cidade Nova Entre BR 116 , a comunidade é do tronco Je Tupi Guarani, com resistência na luta, reconhecido como primeiros habitantes indígena de Vitoria da Conquista, Seu projeto dos Guardião dos Biomas da Floresta, já com revitalização na devastação na área, parque ecológico.


Cobrindo cerca de 1.300.000km² (15% da área original), o bioma tem uma importância vital para os aproximadamente 120 milhões de brasileiros que vivem em seus domínios; onde são gerados cerca de 70% do PIB brasileiro. A ameaça às áreas protegidas na Mata Atlântica cresceu nos últimos anos, e a principal parte dos remanescentes da vegetação nativa se mostra vulnerável às ações humanas, especialmente aos desmatamentos e às queimadas. A constante ação predatória humana, a exemplo da extração de espécies da flora, tem causado danos na biota – conjunto de todos os seres vivos de uma região – e consideráveis perturbações ambientais. Vivem na Mata Atlântica cerca de 20 mil espécies vegetais, 261 espécies de mamíferos, 200 de répteis, 370 de anfíbios, 350 de peixes e 849 espécies de aves.


liderada um dos mais biodiversos entre os biomas brasileiros. Sua riqueza desperta os mais variados interesses, desde os usos contemplativos, religiosos e culturais, até relações ecossistêmicas e econômicas das mais diversas. O dia 27 de maio é dedicado a este bioma.

Mas, o que é a Mata Atlântica? Segundo o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), corresponde às formações florestais, restingas, manguezais e campos de altitude presentes em 17 estados do Brasil, fazendo deste um patrimônio nacional, como estabelece a Constituição Federal.

Em Vitória da Conquista, uma amostra deste importante fragmento florestal é preservada na Reserva Florestal do Poço Escuro, área que integra o Parque Municipal da Serra do Piripiri, importante Unidade de Conservação situada na região norte da cidade. Nela, estão localizadas as principais nascentes do Rio Verruga, que corta o município em direção à cidade de Itambé, compondo a bacia do Rio Pardo.

O território onde hoje está localizado o município de Vitória da Conquista foi habitado pelos povos indígenas Mongoyó, Ymboré e Pataxó. Os aldeamentos se espalhavam por uma extensa faixa, conhecida como Sertão da Ressaca*, que vai das margens do Rio Pardo até o Rio das Contas.

Os índios Mongoyó (ou Kamakan), Ymboré e Pataxó pertenciam ao mesmo tronco: Macro-Jê. Cada um deles tinha sua língua e seus ritos religiosos. Os Mongoyó costumavam fixar-se numa determinada área, enquanto os outros dois povos circulavam mais ao longo do ano.

Os Ymboré, também conhecidos como Botocudos, tinham pele morena e o hábito de usar um botoque de madeira nas orelhas e lábios – daí o nome Botocudo. Gostavam de pintar o corpo com extratos de urucum e jenipapo. Eram guerreiros temidos, viviam da caça e da pesca e dividiam o trabalho de acordo com o gênero, cabendo às mulheres o cuidado com os alimentos. Os homens ficavam responsáveis pela caça, pesca e a fabricação dos utensílios a serem utilizados nas guerras.

Já os Pataxó não apresentavam grande porte físico. Fala-se de suas caras largas e feições grosseiras. Não pintavam os corpos. A caça era uma de suas principais atividades. Também praticavam a coleta. Há pouca informação a respeito dos Pataxó.

Os relatos afirmam que os Mongoyó ou Kamakan eram donos de uma beleza física e uma elegância nos gestos que os distinguiam dos demais. Tinham o hábito de depilar o corpo e de usar ornamentos feitos de penas, como os cocares. Praticavam o artesanato, a caça e a agricultura. O trabalho também era divido de acordo com os gêneros. As mulheres Mongoyó eram tecelãs. A arte, com caráter utilitário, tinha importância para esse povo. Eles faziam cerâmicas, bolsas e sacos de fibras de palmeira que se destacavam pela qualidade. Os Mongoyó eram festivos, tinham grande respeito pelos mais velhos e pelos mortos.

Ymboré, Pataxó e Mongoyó travaram várias lutas entre si pela ocupação do território. O sentido dessas lutas, porém, não estava ligado à questão da propriedade da terra, mas à sobrevivência, já que a área dominada era garantia de alimento para a comunidade.

Postado por Itapetinganahora.com.br

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